segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Dica de prevenção...

Dor de cabeça intensa, vômito freqüente e febre. Os sintomas - que muitas vezes podem parecer de uma doença comum, são os principais alertas para que o paciente corra para um médico para verificar se tem meningite. A recomendação dos profissionais é que o paciente não se automedique.
Os especialistas explicam que a meningite é tratada com antibióticos, em altas dosagens, que são aplicadas diretamente na veia do paciente. “Se o paciente toma um antibiótico por conta própria, a dose baixa só atrapalha na recuperação”, afirma o infectologista Orlando Jorge Gomes da Conceição, 45 anos, do Hospital São Luiz. Normalmente, afirma o médico, o doente precisa ficar internado no hospital para se tratar.
Os médicos afirmam que, se descoberta logo no início, a meningite não traz seqüelas e diminui consideravelmente o risco de morte dos pacientes.
A meningite (inflamação das meninges) pode ser causada por vírus, bactérias ou fungos. O médico infectologista do Hospital Albert Einstein, Luís Fernando Aranha Camargo, 45 anos, diz que o exame para detectar se o paciente tem ou não meningite é feito em hospitais, onde é realizado o exame de líquor (retirada de um líquido da medula espinhal). “O procedimento é simples, pouco doloroso e o diagnóstico é eficaz e sai em algumas horas”, explica.
Qualquer pessoa pode ter meningite, mas a doença é mais comum em crianças e jovens. Os idosos, afirma o médico, geralmente tem a meningite pneumocócica.
Ele explica que a meningite pneumocócica oferece mais risco do paciente ter seqüelas como surdez, paralisia cerebral e dificuldade no aprendizado. O tipo meningocócico é o que causa mais mortes de pacientes. Essa meningite, que é transmitida com mais freqüência de uma pessoa para outra, é considerada pelos médicos a mais fácil de ser tratada, desde que a doença seja descoberta logo.
A meningite é transmitida pelo ar ou pelo contato direto com pessoas doentes. No calendário de vacinação do país, está prevista apenas a vacina contra a meningite por hemófilos. Para se prevenir contra a pneumocócica e meningocócica, o paciente tem que procurar a rede particular para se imunizar. A vacina contra a meningocócica é usada apenas em casos de surto. Em 2007, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 9.488 casos de meningite e 473 mortes. O número é menor em relação a 2006 quando foram 9.548 casos e 935 mortes.(GB).

Campanha "Ajude as Crianças Especiais"

O Sporting Solidário, em parceria com a APPC, vai desenvolver uma campanha de sensibilização e de angariação de fundos, nos dias 15,16 e 17 de Outubro, das 10h00 às 20h00 no Multidesportivo Sporting / Açoreana Seguros.No âmbito do projecto Sporting Solidário irá decorrer no Multidesportivo Sporting / Açoreana Seguros mais uma iniciativa para a angariação de fundos destinados à Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (APPC).A paralisia cerebral, enquanto perturbação do controlo da postura e movimento resulta de uma anomalia ou lesão não progressiva que atinge o cérebro em desenvolvimento. As crianças com paralisia cerebral para além das perturbações motoras também apresentam atrasos cognitivos, perturbações visuais e auditivas, epilepsia, dificuldades de aprendizagem e défice de atenção.Estima-se que em cada 1000 bebés, em média 2 serão afectados por Paralisia Cerebral.Para que a APPC consiga criar respostas para as necessidades específicas das Crianças, Jovens e Adultos com paralisia cerebral, nomeadamente a manutenção e criação de centros de reabilitação, necessita de fundos monetários.

Fonte: http://www.sporting.pt/Info/Noticias/noticiasgerais_campanhaajudacriancas_141008_45797.asp

segunda-feira, 6 de outubro de 2008


Exemplo de superação e cidadania na 4ª Zona Eleitoral
Rodrigo SenaELEIÇÕES - Alan Rubim vota desde os 16 anos, apesar das dificuldades físicas06/10/2008 - Tribuna do Norte Ellen Rodrigues - Repórter Os raros e pontuais problemas constatados em meio à tranqüilidade das eleições na 4ª Zona Eleitoral de Natal, não conseguiram ofuscar os exemplos de superação de vários eleitores, que mesmo com dificuldades de chegar à seção, fizeram questão de exercer a cidadania. Há 17 anos, João Soares foi vítima de um acidente de trabalho que o impossibilitou de continuar a trabalhar e dependente de muletas. Mas devagar, e com um passo de cada vez, ele chegou à Escola Estadual Antônio Pinto de Medeiros no final da manhã de ontem para votar. “O voto branco ou nulo é um desperdício, é preciso escolher um candidato. Todos têm proposta, algumas melhores outras piores, mas é o voto que alimenta a democracia. Se não pudéssemos votar, teríamos uma ditadura”, declarou o eleitor da Escola Estadual Antônio Pinto de Medeiros no conjunto Cidade Satélite. Dona Terezinha Moreira, 66, foi votar em um anda-já, ainda se recuperando de uma queda. Nos 15 locais de votação, que compreendem bairros como Pitimbú, Candelária, Felipe Camarão e Cidade Nova, a movimentação que causou mais transtornos foram as filas em algumas seções com grande número de eleitores, com espera que ultrapassavam o tempo de duas horas. A grande disparidade no número de eleitores aptos a votar nas seções de número 275 (135 eleitores) e 236, (450 eleitores), no Caic de Pitimbú, foi um dos casos constatados.Na primeira, não havia fila de espera e, na segunda, mais de 40 pessoas aguardavam a vez. “É um absurdo, deviam dividir os eleitores nas duas seções”, disse a projetista Libna Cavalcante. Ainda na seção 236, uma pequena fila preferencial de mães com criança de colo e idosos se formou, e a votação foi revezada. A doméstica Cleidiana Aguiar desistiu dos planos de ir à missa para aguardar a vez, “já perdi a hora de ir, é sempre lotado aqui”. Nas ruas, o tráfego de veículos ficou mais intenso em frente aos locais de votação, mas sem causar maiores transtornos, e na região oeste os ânimos eram mais visíveis, e a bebida alcoólica proibida para comercialização, esteve presente nas comemorações antecipadas. Mas foi antes mesmo de começar as votações, por volta das 6h30 da manhã, que encontramos no local com maior número de seções, a Escola Estadual Monsenhor Walfredo Gurgel, em Candelária, o aposentado Jarbas de Oliveira, 74. Pela idade, ele não tinha obrigação de votar, mas explicou que nunca deixou de votar. “Costumo chegar antes das seis. Lembro de quando os títulos eram enormes, e quando votei em Henrique Alves, que aos 19 anos foi candidato a deputado federal em 1970”. Ele foi o primeiro a votar em sua seção, logo após a correria para chegar à seção na abertura dos portões às 8 horas em ponto.Em várias seções a falta de mesários convocados levou os locais a funcionar com menos dos quatro voluntários estabelecidos pelo TRE. Dos 28 mesários das sete seções da E. E. Prof. Luiz Antônio, Candelária, dez não compareceram, segundo Ana Tarcísia, supervisora do TRE. “Teve seção que não veio nenhum dos quatro convocados”, explicou. Ao contrário, o número de fiscais de partidos encontrados em alguns locais com maior número de eleitores chegavam a mais de dez por partido. A votação com presença de crianças e eleitores portando celular também variou bastante de local para local.Nas eleições de 2006, 90.431 estavam aptos a votar e esse ano 93.742 eleitores.Eleitor com paralisia cerebral vota com ajuda da mãeO eleitor Alan Rubim, 29 anos e vítima de paralisia cerebral, fez exatamente o contrário de alguns eleitores insatisfeitos com a obrigatoriedade do voto, que justificam a ausência às urnas, às vezes por motivos banais. Superando todas as dificuldades de locomoção, fala e coordenação motora que naturalmente justificariam sua falta, o jovem que vota desde os 16 anos chegou na tarde de ontem à sua seção na Escola Estadual Professor Luiz Antônio, em Candelária. Com a ajuda da mãe e da tia, ele chegou de táxi em uma cadeira de rodas, e para assinar o nome na ata que comprova o voto, ele contou com o apoio de uma tábua de madeira adaptada. Após alguns minutos dedicados à assinatura, ele foi levado pela mãe até o local de votação. Lá, demorou apenas alguns segundos para concretizar seu direito e dever como cidadão. Mas derrubar obstáculos para alcançar objetivos quase “impossíveis”, é uma constante na vida de Alan. Recém-formado em Marketing em uma faculdade particular de Natal, o aprendizado era sempre arquivado na memória. “Ele não gravava nem podia escrever, então apenas assistia às aulas, e fazia as provas ditando as respostas”, disseram os familiares. “Por essa limitação foi impedido de tentar ingresso na UFRN e concursos públicos que teve interesse, porque esse método de prova não é aceito”. Alan quer ir mais longe, com a monografia sobre sua vida tendo sido conceituada como o melhor trabalho de conclusão de curso da instituição, Alan quer ir ainda mais longe. “Ele pensa em estudar Direito”, disse a mãe.
Irlandês com paralisia cerebral excluído dos Jogos por não ser incapacitado o suficiente
[ 2008/09/11 17:36 ]

O irlandês Derek Malone, medalha de bronze em Atenas 2004, foi excluído dos Jogos Paralímpicos de Pequim depois de os juízes terem considerado que «não demonstrou incapacidade suficiente para a prática da modalidade» no jogo inaugural de futebol-sete, que a Irlanda perdeu por 2-4 frente ao Irão na segunda-feira.
O atleta de 28 anos sente-se «triste e desapontado», pois a sua condição não é mais do que um reflexo do árduo trabalho realizado para controlar a doença. «A paralisia cerebral aceita muito bem o treino, mas se pararmos de treinar por indeterminado período de tempo os sintomas regressam, não há cura. Isto é ridículo. A alta competição passa por tentarmos superar-nos. Como podemos ter um sistema que penaliza os atletas que trabalham arduamente para desenvolver as suas capacidades», defendeu Derek Malone, esta quinta-feira, em conferência de imprensa.
«Como pode alguém duvidar que a minha paralisia cerebral não afecta a prática desportiva? Toda a minha carreira tem sido uma batalha contra os sintomas», questionou, ainda, Derek Malone.
Ucrânia, Brasil e Holanda uniram-se à Irlanda na contestação, por considerarem que o processo «não foi transparente» e aplicado de «igual modo a todas as nações».

Fonte: http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=990010&div_id=1493

Esperança. 0 Caso de menina hoje com 2 anos é um marco nesse tipo de terapia Células-tronco ajudam bebê com paralisia cerebral a ter melhoraCriança consegue pular e falar depois que passou por tratamento inovador
Michael Booth The Denver Post Denver, eua. Com uma simples palavra no banco de trás do banco do carro, Chloe Levine, 2, apresentou um grande avanço. "Coco", disse a criança, expressando pela primeira vez seu apelido. Essas duas sílabas proferidas por Chloe são um marco na terapia com células-tronco, ajudando os cientistas a provar que injetar em um bebê células-tronco dele próprio pode restaurar um cérebro acometido por paralisia. Antes do tratamento em maio na Universidade Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos, Chloe tinha problema na fala e o lado direito do seu corpo estava quase paralisado. Agora ela consegue pular da cama, usando sua mão direita e aprendendo palavras novas todo dia. Esses experimentos da Duke expandem novamente a abrangência das restaurações de falhas corporais possibilitadas pelas células-tronco.Para Jenny Levine, a recuperação de Chloe é atribuída em partes iguais à ciência, mágica e milagre. "É como se alguém tivesse destrancado a porta da sua personalidade, que simplesmente começou a aparecer", disse Jenny, enquanto Chloe e sua irmã de 4 anos, Shayla, brincavam e pulavam da cama para o chão em um quarto no andar de cima. Entre os pulos, Chloe usou sua mão direita relaxada - que durante dois anos inteiros havia sido considerada quase que totalmente inútil - para aumentar o volume de um programa infantil que passava na TV. Apenas dois dias após a injeção de células-tronco de Chloe nela própria, "começaram a acontecer coisas que ela nunca conseguia anteriormente, e nós finalmente conseguimos parar de pensar que isso era apenas coincidência", disse Jenny. Traduzido por André Luiz Araújo.